Boiadeiro de Flandres
Grande cão Boiadeiro, originário da região de Flandres, na fronteira com a França e a Bélgica. Ele seria o resultado de cruzamento entre diversas raças. Para alguns uma mistura de cães do tipo barbet com mastins e pastores da picardia enquanto outros acreditam que seria um descendente mais direto de cães grifos com pastores de beauce
. É possível também que cães levados para a região por invasores espanhois façam parte da formação da raça. A raça foi desenvolvida elos próprios fazendeiros que queriam um cão de fazenda ideal.
Durante a primeira guerra mundial, muitos cães de fazenda foram extintos, entre eles o boiadeiro de Roulers, o boiadeiro de Paret e o boiadeiro de Moerman. O boiadeiro de Flandres, também chamado de bouvier de Flandres, sobreviveu por pouco. Após a guerra poucos cães sobreviveram e um deles em especial teve grande influência para a raça hoje. Era o cão do capitão veterinário Barbry, do exército belga. Seu boiadeiro, “Nic de Sottegem” foi utilizado como principal reprodudor da raça após a guerra e a maioria dos exemplares atuais são descendentes dele.
É um cão originalmente de fazendas e precisa de espaço e exercício para se manter saudável. É muito rústico, enérgico e dominador, com temperamento equilibrado e calmo. É um bom cão de companhia de um dono só. Possui um excelente olfato e é treinado como cão policial em alguns países. É relativamente obediente mas devido ao seu comportamento dominante o dono deve saber ser firme para educá-lo (29º posição no ranking de inteligência canina de Stanley Coren).
Precisa ser escovado regularmente, pelo menos duas vezes por semana.
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