Poodle

sábado, 31 de julho de 2010 | Published in | 0 comentários

O Poodle, também chamado de Barbone e Caniche, é considerado uma das raças mais inteligentes, obedientes, dóceis e versáteis. Por possuir tais características e uma aparência encantadora, é considerado o mais popular das raças. O nome deriva da palavra alemã "pudel", que significa "chapinhar na água". No passado, esse animal serviu como excelente cão de busca. Embora moderno lebre o antigo Water Spaniel Irlândes, a linhagem do Poodle continua um mistério.
Na França este cão é chamado Caniche (Canard = pato) porque houve um tempo em que era considerado um excelente resgatador (que vai buscar a caça abatida e a traz para o seu dono) de aves selvagens aquáticas.
Comprar um filhote de Poodle, de pequeno porte, não é coisa fácil. Normalmente ele cresce e transforma-se num cão bem maior que o desejado. Este problema é causado pela falta de informação quanto à criação correta da raça.
O correto é criar sempre Poodles de igual tamanho. Assim, os descendentes terão o mesmo porte dos pais. Essa regra, no entanto, só funciona se for seguida, no mínimo por 6 gerações. Visando apenas lucro, os criadores inescrupulosos cruzam exemplares de tamanhos diferentes com a intenção de produzir uma ninhada maior e de filhtoes menores. A receita deles é acasalar uma fêmea maiorzinha com um machinho bem menor. O resultado são mais filhos, mas de tamanhos imprevisíveis.
Quem quer levar um Poodle para casa e não ter muitas surpresas com o seu tamanho, o melhor a fazer é verificar o tamanho dos pais. O número de filhotes da ninhada também é um bom indicador. Normalmente o Toy dá em média de 2 a 3 filhotes; o Anão, de 4 a 6, o Médio de 7 a 10 e o grande de 9 a 14 filhotes.
Porém, nada disso garante que o filhote será do tamanho desejado. O certo mesmo é a honestidade do criador, por isso, o ideal é comprar filhotes apenas de criadores idôneos. Se você não conhecer nenhum canil peça a indicação no Kennel Clube mais próximo de sua cidade e se garanta legalmente, exigindo no contrato de compra e venda a descrição da variedade, caso ela não conste no pedigree.
Os Poodles com menos de 25 cm são chamados de Micro. Geralmente, em função do tamanho, tem a ossatura muito delicada e fogem das características exigidas no padrão da raça. A cabeça costuma ser grande e abobadada, os olhos redondos e proeminentes e a moleira aberta quando adulto.
Estas características podem torná-los animais fracos, propensos a fraturas e até à morte após uma simples queda.
Os poodles, em geral, são excelentes companhia para as crianças. Topam qualquer brincadeira sempre com muito entusiasmo. Na foto ao lado está a Daniela, com 3 anos, e a Fifi, uma poodle com 22 cm.
Os Poodles, pelo sistema CBKC podem ter quatro tamanhos:
TOY - até 28 cm
ANÃO - de 28 a 35 cm
MÉDIO - de 35 a 45 cm
GRANDE - de 45 a 60 cm
Padrão da Raça - (Bruno Tausz)

APARÊNCIA GERAL

Poodle Eva - 4 meses
Pelagem frisada, cacheada ou encordoada, constantemente alerta, ativo, de fácil aprendizado. Movimenta-se com uma andadura leve e saliente.
O pescoço é forte e bem proporcionado; as pernas dianteiras retas e paralelas, as pernas traseiras são musculosas; a cauda polada, alta no traseiro e ereta; o peito profundo e as costelas são protuberantes. Como cão de utilidade, a pelagem profusa atrapalhava a natação do animal, daí a necessidade da tosquia.
PELAGEM -Cacheada e encaracolada
COR -preto, branco, marrom, cinza e abricó.



Marrom - puro, quente, bem escuro e bem uniforme. As tonalidades do marrom não devem chegar ao bege, nem sequer aos tons derivados, mais claros, como também, ao marrom escuro que tende ao preto, quer dizer a cor negro berinjela.
Cinza - uniforme: suas gradações de tonalidade não devem chegar ao preto, nem ao branco.
Abricó - de tonalidade uniforme, sem tender ao bége ou ao creme, nem ao vermelho ou ao marrom avermelhado, ou chegar aos derivados do marrom.

CABEÇA - distinta, retilínea, proporcional ao tronco. De comprimento sutilmente maior que 40% (2/5) da altura na cernelha. Sem ser rústica e massuda ou exageradamente refinada. O cinzelamento é notado através da pele.



CRÂNIO - bem modelado, de largura menor do que a metade do comprimento da cabeça. As linhas superiores, do crânio e do focinho, são ligeiramente divergentes (a direção dessas linhas formam um ângulo de 16 a 19 graus). Visto de cima, o crânio apresenta aspecto oval, enquanto de perfil, é suavemente arqueado.
STOP - muito pouco marcado, como todo cão mediolíneo.
OLHOS - de expressão fogosa, inserção ligeiramente oblíqua no nível do stop. A orla das pálpebras confere aos olhos uma forma amendoada. Para os Poodles pretos, brancos, cinzas ou abricós, os olhos são pretos ou marrons, bem escuros, nos exemplares marrons, podem ser de cor âmbar escuro.
ORELHAS - bastante longas, portadas pendentes ao longo das faces, inseridas no prolongamento da linha, traçada a partir de um ponto na face dorsal da trufa, que passa pelo canto distal do olho. Chatas, com as pontas arredondadas, as orelhas alargam-se após a inserção. Revestidas por pêlos ondulados e bem longos. O Poodle cuja orelha não alcança a comissura labial não poderá obter a qualificação Excelente.
FOCINHO - linha superior reta, de comprimento em torno de 90% do comprimento do crânio. Os dois ossos maxilares se alinham quase paralelos. De aspecto sólido, elegante, sem ser pontudo. A linha inferior do focinho é delineada pelo perfil da mandíbula e não pelo bordo inferior, do lábio superior.
TRUFA - marcada e desenvolvida, com perfil vertical; narinas abertas. Trufa preta nos exemplares pretos, brancos e cinzas; marrom, nos exemplares marrons; nos exemplares abricôs, em toda a gama do marrom escuro, podendo chegar ao preto, ainda que essa última cor, não seja preferida, mas apenas aceita para evitar uma possível despigmentação.
LÁBIOS - sutilmente desenvolvidos, de preferência secos e espessura média; o lábio superior pousa sobre o inferior, sem ultrapassá-lo. Pretos, nos exemplares pretos, brancos e cinzas; pigmentados, nos marrons e, nos exemplares abricós, em toda a gama de marrom escuro, podendo chegar ao preto, ainda que, esta última, não seja a cor preferida, apenas aceita. As comissuras labiais não ficam evidenciadas.
MAXILARES - articulados normalmente e com dentes sólidos. A falta de um dos últimos molares não é penalizada em julgamento ou por ocasião duma seleção.

TRONCO



PESCOÇO - firme, seção oval, de comprimento médio, menor que o da cabeça, bem proporcionado, ligeiramente arqueado após a nuca; portando, garboso, a cabeça alta. Barbela ausente.
ANTERIORES - Ombros e braços: cernelha moderadamente desenvolvida. Ombros oblíquos e musculados. Angulação escapulomeral de 90 a 110 graus. Escápula e úmero de igual comprimento.
Antebraços: membros anteriores perfeitamente retos e paralelos, elegantes, bem musculosos e com boa ossatura. A distância do cotovelo ao solo é igual a 55% da altura na cernelha.
Carpos: no mesmo alinhamento da face anterior do antebraço.
Metacarpos: firmes, sem serem pesados e, vistos de perfil, quase retos.
Patas: de preferência pequenas, fechadas, ovaladas com dedos compactos e bem arqueados, ligamentos fortes, aprumados sobre almofadas duras e espessas. As unhas são pretas, nos exemplares pretos e cinzas, pretas ou marrons, nos exemplares marrons; nos brancos, as unhas têm todas as gamas do marfim, podendo chegar ao preto, conforme a pigmentação da pele. As unhas brancas são consideradas defeito. Nos abricós, devem ser coloridas em toda a gama do marrom escuro, podendo chegar ao preto, cor apenas aceita.
POSTERIORES - Coxas: robustas e bem musculadas.
Pernas: vistas por trás, paralelas, com a musculatura bem desenvolvida e bem aparente. A articulação dos jarretes é bem volumosa. As angulações, coxofemoral, tibiofemoral e tibiotarsiana, devem ser bem acentuadas, evitando que o conjunto reto possa resultar numa inclinação indesejável da garupa.
Tarsos e Metatarsos: verticais. Membros posteriores sem ergôts.
Patas: com as mesmas características dos anteriores.

CAUDA - de inserção bem alta, no nível da linha superior. Amputada, excisando dois terços e permanecendo um terço do seu comprimento natural, ou, no caso dos Poodles cacheados, pela metade. A cauda inteira, contudo, não constitui falta. Nos Poodles encordoados a caudectomia é desnecessária, podendo permanecer inteira. Em movimento, a cauda é portada obliquamente.

MOVIMENTAÇÃO
(Imagens fornecidas por Bruno Tausz)
O Poodle movimenta-se com uma andadura leve e saltitante.

TOSA
LEÃO: necessariamente tosado: lombo e flancos, desde os membros posteriores até as últimas costelas; o focinho, em cima e embaixo, a partir das pálpebras inferiores; as faces, as patas anteriores e posteriores, deixando pompons ou braceletes e motivos. É aconselhável o bigode, para todos os exemplares.
MODERNA: Pelagem nos quatro membros, da seguinte forma: Necessariamente tosado: membros, cabeça e cauda, igual a tosa Leão. No tronco deve ser aparada, com 1 cm de linha superior, aumentando gradualmente em volta dos ombros e no alto dos membros.
SELA INGLESA: acrescentar à tosa Leão, motivos nos membros posteriores, braceletes nos braços e punho. Na cabeça, um topete. Neste tipo de tosa, o bigode é facultativo.
 


Maus Tratos - Cão agonizando sem socorro

segunda-feira, 26 de julho de 2010 | Published in | 0 comentários


Não deixe que cenas como essas continuem acontecendo.DENUNCIE!!!

São Paulo Acontece - Maus tratos em animais

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Atrocidades e Maus Tratos aos Animais

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Crime de Maus-Tratos a Animais

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Maus Tratos - Pitbull

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Coton de Tulear

domingo, 25 de julho de 2010 | Published in | 0 comentários

Coton de Tulear 2O coton de Tulear é a única raça canina desenvolvida na ilha de Madagascar, no oceano Índico. Seus ancestrais chegaram a ilha na época colonial, quando Madagascar era colônia da França e muitos cães foram levados por tropas francesas para a ilha como caçadores de ratos e companhia. Seu nome “Coton” significa algodão em francês e “Tulear” é o nome da cidade madagascarense na qual a raça se desenvolveu. Os primeiros cães europeus que chegaram a região deram origem a uma outra variedade de “coton”, o coton da Reunião, ou coton de Reunion, “Reunião” ou “Reunion” é o nome de uma das ilhas locais, que é território francês e fica localizadas próxima a Madagascar. Este cão, atualmente extinto, foi a base da criação do coton de Tulear, juntamente com outros cães que também participaram da formação do coton de Tulear, principalmente o maltês. O coton deTulear logo ficou famoso entre a nobreza francesa que habitava as colônias francesas no oceano Índico e rapidamente se tornou o “cão de luxo das colônias”, sendo que asessoascomuns eram roibidas de possuir um cachorro desta raça. Até os dias de hoje, embora a criação não esteja mais restrita à nobreza, na ilha de Madagascar , possuir um cachorro desta raça é símbolo de riqueza e de boa posição social .


O coton de Tulear, diferentemente do que sua vida como “cão de luxo” pode sugerir, é um cão robusto e resistente, que gosta de nadar e de caçar roedores. Seu temperamento é alegre e muito afetuoso, dedicado ao seu dono e faz de tudo para agradá-lo. Este cão é brincalhão e uma boa companhia para crianças e adultos. Esta raça tende a ser ladradora e pode não se dar muito bem com outros cães, especialmente do mesmo sexo. Esta raça é um cão de companhia por excelência, mas pode vir a ser também um bom cão de guarda de alarme pois é bastante alerta. É bastante inteligente, mas também é determinado e gosta de fazer sua própria vontade o que pode resultar em alguma teimosia, também gosta de agradar o seu dono, podendo vir a ser mais obediente por causa disto, sua educação deve começar desde filhote.
Coton de Tulear 3


Este é um bom cão de apartamento mas que gosta de longos passeios, de preferência diários. O coton de Tulear é muito apegado a sua família e não se adapta bem a solidão. Cães desta raça devem ser escovados diariamente para evitar a formação de nós no pêlo. O coton pode estar sujeito a incidência de luxação de patela, um problema que pode ser evitado com a escolha consciente do filhote e dos pais da ninhada.

Cocker Spaniel Inglês

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O cocker é um descendente direto do antigo grupo dos spaniels ingleses, que já existe desde 1300. A raça cocker spaniel inglês é apenas uma das várias raças que se originaram deste grupo, mas uma das mais populares atualmente. Eles se tornaram também muito populares entre os caçadores ingleses da sua época devido ao seu olfato apurado e seu tamanho compacto que o tornava capaz de se mover mais livremente entre a vegetação fechada (sem sacudir os ramos o que espantava a caça) o que outros cães de caça de porte grande teriam dificuldade em fazer. Assim como o setter inglês, sua especialidade é caçar aves, especialmente a galinhola, recebendo dessa ave o seu nome (woodcock em inglês). Mas, diferentemente, dos cães de aponte, que indicam ao caçador onde está a presa, o cocker deve localizar e espantar as aves, forçando-as a voar para que fiquem ao alcance da mira dos caçadores ou ao alcance dos seus falcões, e recolher a presa depois de abatida. A modalidade de caça com falcões havia se tornado popular na Inglaterra o que contribuiu para o avanço dos cockers. Sua atuação como caçador já recebia elogios desde a época do rei Henrique IV, ele próprio um admirador destes alegres caçadores.

É muito aparentado com a raça Springer spaniel, sendo que na sua origem ambas eram uma só. dentro de uma mesma ninhada os filhotes menores eram chmados de cocker porque seriam mais hábeis na caça à galinhola e os maiores denomidados de springer. A separação entre as duas raças só se deu no século XIX.
Cocker spaniel inglês 3Bonito, simpático e carinhoso, este cachorro rapidamente conquistou seu espaço com cão de companhia se tornando muito popular no mundo todo. É vivo e curioso, gosta de fuçar, especialmente áreas com vegetação. É um bom cão para casas com crianças pois é paciente, brincalhão e equilibrado além disso é bastante adaptável ao estilo de vida do seu dono e não costuma latir muito o que o torna bom para apartamentos desde que seja exercitado regularmente e receba atenção das pessoas da casa. Bastante sociável não gosta de ser deixado sozinho por muito tempo. É um cachorro inteligente e com facilidade de ser adestrado (18ª posição no ranking de inteligência canina de Stanley Coren), aceitando mais rapidamente as regras impostas pelo dono que a maioria das raças. Além disso é considerado uma das 10 melhores (6ª colocação no ranking A&E das melhores raças para famílias) raças de cães para famílias. Um dos admiradores da raça, o cinólogo Villard, escreveu sobre ela:
Cocker spaniel inglês 1“Não existe cão mais gradável, mais doméstico, mais afetuoso e vivaz que o cocker; a sua fina psicologia torna-o sumamente interessante. Nele, inteligência, bondade e astúcia estão bem combinadas e obedece, nao por servilismo, mas por comunhão de idéias com o dono, cujas intenções advinha; é extremamente fiel.”


Precisa ser escovado regularmente, de duas a três vezes por semana. Além disto o dono deve cuidar da higiene das orelhas para evitar problemas de otite. A alimentação de um cocker também deve ser vigiada pois a raça é dona de um bom apetite e pode engordar e vir a ter problemas de obesidade caso não seja alimentada corretamente. Além disto a raça pode apresentar problemas de catarata e de Atrofia progressiva da retina, ambos são problemas de origem genética que podem ser evitados com a boa escolha do filhote e dos pais da ninhada.

Clumber Spaniel

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O Clumber Spaniel é uma variedade antiga de spaniels, acredita-se que estejam presentes na Grã-Bretanha desde o século XVIII. Estes cães, teriam sido desenvolvidos na França, pelo duque de Noailles, mas com o início dos tumúltos que precederam a revolução francesa, o duque, preocuado com a segurança de seus cães, os teria enviado para a Inglaterra, sob os cuidados do duque de New Castle no castelo de “Clumber Park“, nas proximidades de Nottingham. Durante a revolução, o duque de Noailles foi executado, mas seus cães permaneceram seguros na Inglaterra, onde receberam o nome de Clumber spaniel e, por seu olfato extremamente apurado, foram muito apreciados como caçadores até o início do século XX.
Clumber spaniel 2 

Não se sabe que raças fizeram parte da formação da raça, mas algumas teorias acreditam que cães sabujos, talvez basset hounds estejam aparentados de alguma maneira com o clumber spaniel. Este cachorro é um caçador eficiente, mas seu corpo pesado faz com que cace lentamente, por isso acabou sendo substituido por outros cães spaniels na atividade de caça, permanecendo principalmente como um bom cão de companhia.



Clumber spaniel 3O Clumber spaniel é dócil e sociável, muito manso e tranquilo não possui nenhuma aptidão para a guarda (7ª colocação no ranking das piores raças para vigiar a casa). Raça divertida, paciente e resistente, se dará bem com crianças. O clumber é um cão muito inteligente, de fácil aprendizado (26ª colocação no ranking de inteligência canina de Stanley Coren), ocosionalmente pode ser um pouco teiomoso, especialmente se o dono não souber educá-lo.
Este cachorro viverá melhor se tiver espaço parase exercitar, além disso deve ser levado para passear com frequência. Se estiver em áreas urbanas sempre deve sair de coleira, ou, devido ao seu olfato apurado pode se distrair tentando seguir alguma trilha de odor e se afastar do dono. Precisa ser escovado regularmente, pelo menos uma vez por semana. Além disso o dono deve cuidar da higiene das orelhas para evitar problemas de otite. A alimentação de um clumber também deve ser vigiada para evitar problemas de sobrepeso ou de obesidade.

Chow Chow

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O chow chow é um cão de aparência bastante peculiar, uma de suas características mais marcantes é a famosa “língua azul”. Os chineses têm uma lenda só para explicar a boca e línga azuis dos chow chows, eles dizem que, durante a criação do universo, quando deus resolveu pintar o céu de azul, teria deixado cair algumas gotas de tinta no chão, então, um chow chow, que observava o trabalho lambeu as gotas e ficou com a boca azul. Além disso o chow chow possui um andar “pomposo” característico, como se andasse na ponta dos pés, isso se deve a sua formação única nas patas posteriores, que são quase retas. As origens do chow chow são muito antigas e ele já era representado em pinturas e vasos na China desde a dinastia Han ( de 206 AC a 22 DC ). Embora não exista consenso sobre as origens dos chow chows, é provável que eles sejam resultantes do acasalamento entre cães tipo spitz e cães molossos, provavelmente do dogue do tibete, o que explicaria muitas de suas características físicas.

Na China  o chow chow era utilizado em diversas funções, desde cão de tração, cão de guarda, de combate e de caça, até mesmo como alimento e como animal de pele. Existiam criações de cães desta raça voltadas exclusivamente para o abate, pois sua carne era, e ainda é, considerada uma iguaria em muitas regiões da Ásia, além disso sua pele era apreciada para a confecção de roupas e agasalhos, não apenas na Ásia mas também em algumas regiões da Europa. A raça chegou a Europa pela primeira vez em 1820, levado por tropas inglesas, os primeiros chow chows, foram considerados animais tão exóticos, que foram exibidos em um zoológico na Inglaterra. Em 1865 a rainha Vitória recebeu um exemplar e em 1887 a criação do chow chow foi iniciada na Inglaterra. A criação inglesa desta raça visava, principalmente, suavizar seu temperamento, tornando a raça mais sociável, sem perder suas características físicas únicas. Dentre as personalidades importantes da época que adotaram o chow chow como cão de estimação estão Sigmund Freud e Konrad Lorenz.

Chow chow 3Existem duas variedades de chow chow, uma de pêlo longo, outra de pêlo curto, sendo que a primeira é muito mais difundida. É um cão de temperamento calmo, independente e corajoso. É fiel e apegado ao seu dono, mas não é do tipo que costuma demonstrar muito. Muito desconfiado com estranhos é um bom cão de guarda que late pouco. O chow chow não costuma se dar bem com outros cães, especialmente se forem do mesmo sexo. A raça, por seu temperamento independente, não está entre aquelas predispostas a obedecer (76ª colocação no ranking de inteligência canina de Staley Coren) e exigirá paciência e dedicação do seu dono.

Chow chow 4O chow chow, embora tranquilo, vive melhor se puder dispor de algum espaço para se exercitar, de preferência uma casa com quintal, além disso deve ser levado para passear com frequência. A pelagêm do chow chow (variedade de pêlo longo) necessita de escovação diária (podem ser mais espaçadas na variedade de pêlo curto), banhos muito frequentes devem ser evitados, nunca deve-se deixar este cão se secar sozinho, secadores são necessários devido a pelagem muito densa que não permite que ele se seque completamente, se deixado para secar por conta própria, o que pode causar o aparecimento de fungos. Esta raça pode estar sujeita à incidência de displasia e de entrópio, males genéticos que podem ser evitados com a escolha consciente do filhote e dos pais da ninhada.

Chihuahua

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Chihuahua foto 3O Chihuahua deve seu nome à região de Chihuahua no Norte do México, onde acredita-se que a raça teria se originado. Acredita-se que o chihuahua é descendente de pequenos cães criados pelos Toltecas, um povo que habitou o México antes dos Astecas. Esses pequenos cães eram chamados “Techichi” e eram apreciados como amuletos de boa sorte que traziam felicidade à casa e à família. Estes cães também eram considerados segrados, guias espirituais e eram muitas vezes sacrificados em homenagem aos deuses e sua carne consumida como alimento sagrado.


Contudo, existem aqueles que consideram as origens do Chihuahua verdadeiramente asiáticas. É possivel que os cães criados pelos toltecas e pelos astecas tenham chegado até a América em navios asiáticos, principalmente provenientes da China, que realizavam comércio com o continente antes da chegada dos europeus. Independente das origens remotas da raça, sabe-se que o mesmo foi criado no México durante séculos, sendo vendido para turistas como souvenir mexicano, durante o século XIX.


Este cachorro, o menor entre todas as raças, possui olhos grandes e uma cabeça grande e redonda, com formato de “maçã” típico da raça e que lhe dá uma aparência infantil muito apreciada pelos seus donos e adimiradores. Existem duas variedades de acordo com a pelagem, o chihuahua de pêlo curto e o chihuahua de pêlo longo. A variedade de pêlo curto é a mais antiga e a variedade de pêlo longo, mais rara, só foi desenvolvida posteriormente, quando a raça foi levada para a Europa e é derivada da mistura do chihuahua com o Spaniel anão continental da variedade “Papillon”.

Chihuahua foto 2 
O chihuahua é um pequeno grande cão, corajoso, ousado e resistente. A raça tem temperamento independente e orgulhoso, não sendo considerado uma cão obediente (67ª colocação no ranking de inteligência canina  de Stanely Coren) exigindo paciência do seu dono. Esta raça também late bastante e pode ser um bom cão de alarme, além de um agradável companheiro, mas deve ser desencorajada a latir em demasia para que o hábito não vire um incômodo. O chihuahua é um cão muito apegado ao seu dono, chegando mesmo a ser possessivo e ciumento o que pode gerar “desentendimentos” com outros cachorros da casa, se houverem. O chihuahua não costuma conviver bem com crianças pequenas, pois não são muito pacientes e as crianças podem machucá-los, mesmo sem querer, com suas brincadeiras. Esta raça está entre as mais recomendadas para companhia de idosos (4ª colocação no ranking das melhores raças para idosos), pequena, de fácil manutenção, carinhosa e que não exige muitos exercícios.

Chihuahua foto 4 O chihuahua é excelente cão de apartamento, que também gosta de acompanhar seu dono em caminhadas. Cães desta raça não gostam muito do frio e podem vir a precisar de agasalho em regiões muito frias. Seus donos devem cuidar dos olhos que por serem grandes e salientes podem estar sujeitos a se machucarem batendo em galhos ou espinhos. Esta raça, assim como toda raça de pequeno porte deve manter uma boa higiene bucal para evitar a formação de tártaro nos dentes. Como a raça é muito pequena, é recomendada que os filhotes só tomem banho após a aplicação das vacinas, por volta dos 4 ou 5 meses de idade. Apesar de ser considerado a menor raça de cahorro existente, ainda assim existem muitas pessoas criando e vendendo filhotes menores que o normal, estes cães super reduzidos são mais frágeis e mais sujeitos a problemas de saúde, é preciso cuidado na hora da escolha do filhote para evitar problemas futuros.

Pug

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Pug 3O pug, ou carlin (como é conhecido na França) é uma raça muito antiga. Acredita-se que tenha se originado no extremo oriente, provavelmente na China, de uma variedade de cão semelhante ao pequinês, mas com pêlos curtos. Seus ancestrais foram levados do Oriente para a Europa por marinheiros holandeses. Apesar de seu pequeno tamanho e de seu parentesco com o pequinês, o pug também parece estar relacionado aos mastifes e alguns acreditam que em suas origens tenha sofrido a influência de cães do tipo do Dogue do Tibete miniaturizados. A partir do século XVI a raça chegou aos Países Baixos e se tornou o cão oficial da dinástia Orange. Posteriormente chegou a Grã-Bretanha, atravessando o canal da Macha em barcos e sendo trazido diretamente do Oriente por marinheiros. Foi na Inglaterra que a criação organizada da raça teve início. O pug virou um cão de luxo por toda a Europa, era considerado símbolo de riquesa e ostentação e estava presente em diversos palácios e cortes. Seu nome é uma palavra antiga, utilizada no século XVIII na Inglaterra, que significava “gnomo”, existindo também na expressão “pug-nose” que se refere a pessoas de nariz achatado.

O pug é um cão de companhia por excelência, carinhoso, sensível e meigo. Esta raça late pouco e quando o faz, sua voz é rouca, apesar disto o pug não é um cão que possa ser considerado “silencioso”, pois cães desta raça normalmente roncam bastante enquanto dormem. Apesar de desconfiado com estranhos o pug é não é um cão de guarda (10ª colocação no ranking das piores raças para vigiar a casa) .O pug é manso e calmo, mas não é a melhor escolha  para casas com crianças pequenas, mesmo que alguns exemplares covivam bem com crianças, normalmente este cão de comportamento aristocrático prefere evitar “companhias muito agitadas” como crianças. Em contrapartida o pug é a companhia ideal para pessoas de hábitos sedentários e se adapta muito bem a vida em apartamento, sendo considerada uma das melhores opções para pessoas idosas (2ª colocação no ranking das melhores raças para pessoas idosas). Esta raça não é considerada muito obediente (57ª colocação no ranking de inteligência canina de Stanley Coren) e seu dono deve ser paciente e educá-lo desde de filhote.
Pug 2 O pug não precisa de muito espaço nem muito exercício, vive bem em um apartamento e fica satisfeito com passeios curtos. Esta raça detesta a solidão e não deve ser criado longe da família. Seu pêlo é curto e não necessita de muitos cuidados especiais, bastando uma escovação regular para a retirada de pêlos mortos duas vezes por semana. Contudo outros cuidados especiais devem ser tomados com cães desta raça, a alimentação de um pug deve ser equilibrada para evitar problemas de obesidade, esta raça não se adapta bem ao calor e deve ter sempre sombra e água fresca à sua disposição, os donos devem cuidar da higiene das dobras da pele, especialmente na face, também deve-se vigiar os olhos que são sensíveis e salientes. Além disto, como toda raça de pequeno porte, deve-se tomar cuidado para evitar o acúmulo de tártaro nos dentes.

Cão Tailandês de Crista Dorsal

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Antiga raça tailandesa, muito usada para caça e guarda em sua região de origem. Sua maior característa é a crista de pêlos crescendo no sentido contrário sobre a espinha. É um cachorro de médio a grande porte, elegante e com musculatura bem desenvolvida.

Pouco se sabe sobre a história da raça com excessão do fato de ser uma raça muito antiga e que, provavemente por causa do isolamento em que foi mantida, permaneceu inalterada fisica e geneticamente por séculos. Outro mistério sobre a raça é a sua crista dorsal. As únicas raças caninas que possuem essa característica são o rhodesian ridgeback e o cão tailândes de crista dorsal que também chamado de Thaï ridgeback dog. Não se sabe se essas raças seriam aparentadas de alguma maneira ou se a presença de crista dorsal em ambas é apenas coincidência. A maioria dos pesquisadores prefere acreditar num parentesco, ainda que distante, entre ambas. Uma teoria é que o Hottentot, antiga espécie de cão selvagem africano com crista dorsal, tenha influenciado na formação de ambas a raças, ele teria sido levado da África para algumas regiões da Ásia por mercadores e cruzado com cães nativos originando o Thaï ridgeback.

Trata-se de uma raça vigorosa e resistente, com grande habilidade para saltar. Precisa de uma casa com bastante espaço para se exercitar e com muros altos. Vai conviver bem com outros animais apenas se for cosumado a eles desde de filhote. É um cão devotado a sua família e um guarda alerta, precisa de um dono que saiba impor limites.

thairidgeback 2

Lundehund

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O Lundehund, também conhecido como cão norueguês de macareux, é uma raça de cachorro originária das ilhas do arquipélaho de Lofoten, especialmente da ilha de Vaeroy, que fica localizado no norte da Noruega. Acredita-se que o Lundehund tenha se originado na aldeia de Mostad, na ilha de Vaeroy, onde era utilizado na caça às aves marinhas, chamadas de papagaios do mar ou “macaréus”, (”Macareux” em francês e “Lunde” em Norueguês). Estas aves fazem seus ninhos em falésias rochosas no litoral das ilhas e o Lundehund, era utilizado para capturar as aves dentro dos ninhos, localizados em buracos e reentrências no paredão de pedra. Para desempenhar esta tarefa o cão de macareux precisava ser um exímio escalador e possuir um corpo muito flexível, características singulares que a raça mantém até hoje.


Lundehund foto 2Acredita-se que esta raça tenha origens muito antigas, remontando mesmo à era glacial. Esta raça tem muitas características únicas, devido ao seu isolamento e à sua função de caçador de aves marinhas. Estes cães estão entre os mais flexíveis da espécie canina, seu pescoço pode girar a cabeça para trás sobre o dorso até tocá-lo, e ele pode afastar as pernas anteriores até um ângulo próximos aos 180º. Suas patas possuem mais dedos que a dos outros cães, além disso possuem almofadas plantares numerosas sob cada pata e seus ouvidos possuem uma proteção de cartilagem que impede a entrada de água. Devido ao alto valor alcançado pelos papagaios do mar, estes cães também eram muito valorizados na península nórdica desde o tempo dos Vikings.


Contudo a raça esteve próxima à extinção em duas ocasiões, primeiramente devido a substituição dos métodos antigos de caça às aves marinhas na Noruega por modalidades de caça mais modernas, isto fez com que os cães deixassem de ser criados em quase toda a Noruega com excessão de um pequeno vilarejo de pescadores que manteve os métodos tradicionais de caça. Posteriormente o cão de macareux esteve ameaçado por uma epidemia de raiva em áreas remotas da Noruega onde a raça ainda existia em sua forma original e se tornou cada vez mais raro. A raça só foi recuperada a partir da década de 60, principalmente devido ao trabalho e dedicação da criadora Eleanor Christie.


Esta raça é enérgica e alerta, possui temperamento independente e alegre. É um bom cão de companhia, carinhoso e manso. É um cão muito inteligente mas relativamente teimoso pois também é independente e tem vontade própria, exigindo alguma paciência do seu dono.

Lundehund foto 4

O lundehund é um cão que precisa de espaço e exercício, não se adapta à vida em apartamento. Seu pêlo, embora curto, é muito denso e está bem adaptado ao frio, deve ser escovado regularmente, pelo menos duas vezes por semana.

Cão Lobo de Saarloos

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As origens desta raça datam de 1930 (alguns registros falam da década de 20), quando o holandês, Leendert Saarloos, realizou cruzamentos entre um pastor alemão chamado “Gerhard van de Fransenum” e uma loba do zoológico “Blijdorp Zoo” de Rotterdam chamada de “Fleur“. Existem versões contraditórias sobre qual a subspécie de lobo Fleur pertenceria, alguns afirmam que se tratava de uma loba da Rússia (provavelmente canis lupus albus) enquanto outros acreditam que seria um exemplar de lobo canadense ( canis lupus occidentalis ou Canis lupus lycaon). Sua intenção era tornar seus cães mais resistentes contra doenças e problemas genéticos como a displasia. Leendert Saarloos trabalhou na criação da raça com a ajuda do geneticista holandês L. Hagendoorn até a sua morte em 1969, seu principal objetivo foi manter a saúde genética da raça e combater as carcterísticas selvagens dos lobos, objetivos que ele alcançou já que o Saarloos de hoje é um cão saudável e dócil, leal e devotado ao dono.

 
Saarloos 4Os filhotes do primeiro cruzamento realizado por Leendert Saarloos eram “cães-lobo” e não Saarloos, a partir destes filhotes é que a raça passou a ser selecionada só sendo reconhecida oficialmente em 1975 na Holanda e em 1981 internacionalmente. Antes de ser reconhecida esta raça recebia o nome cão lobo europeu, mudando para “Saarlooswolfhond” como uma homenagem ao seu criador que não viveu até ver a raça reconhecida na Holanda. Esta é uma raça que foi criada com objetivos definidos e com pesquisa genética, um cruzamento qualquer realizado entre um lobo e um pastor alemão não origina um Saarloos wolfhound. Atualmente a criação é rigidamente controlada para que o legado de seu criador não se perca com cruzamentos malfeitos.

São cães carinhosos e dóceis, de vontade forte e olfato muito desenvolvido. Muitos cães desta raça trabalham como cães guia de cego na Holanda, e a raça foi introduzida nesta função pelo próprio criador que acreditava no seu potencial como cão de serviço. devido ao seu olfato apurado também já foram treinados para as funções de cães policiais e cães de resgate mas nem todos os exemplares se mostraram aptos para a função de cão policial pois muitos não tinham a “ferocidade” necessária para atacar sob comando, o que os desqualificava para esta função, por isto pararam ser treinados nesta função. Os Saarloos são cães desenvolvidos para a companhia e não servem como cães de guarda, em geral são muito deseconfiados com estranhos mas nunca atacam ou demonstram agressividade contra eles, preferindo se afastar. São cães muito inteligentes, conhecidos por aprender rapidamente como fugir de cercados e como abrir portas, mas não são tão obedientes, ainda assim podem ser adestrados desde que o dono saiba como se impor ao cão, com paciência e que sua educação seja bastante precoce. Uma vez bem educados serão grandes cães de comanhia, inclusive para famílias com crianças já que o Saarloos é considerado bastante dócil e paciente, além disto estes cães gostam da convivência com outros cães ( famílias que têm outro cão em casa antes da chegada do saarloos consideram que ele aprende mais rapidamente as regras da casa e a obedecer os humanos ).

Saarloos 2Saarloos Wolfhounds são cães silenciosos, que latem pouco mas podem uivar ocasionalmente. Esta raça precisa de bastante espaço para se exercitar. É muito rústico, resistente e saudável, é uma raça ativa e cheia de energia, capaz de correr grandes distâncias sem se cansar. Seu pêlo não precisa de grandes cuidados bastando uma escovação ocasional para retirada de pêlos mortos, apenas durante o período da muda o pêlo deve ser escovado com bastante frequência. Apesar de ser uma raça bastante saudável, alguns exemlares já foram diagnosticados com atrofia progressiva da retina, um problema genético que pode ser evitado com a escolha consciente do filhote e dos pais da ninhada.
Os cães lobo de Saarloos, assim como todo cão lobo e como toda raça derivada de cão lobo, precisa ser muito socializado para não desenvolver desvios de comportamento. Esta não é uma raça recomendada para donos inexperientes.
Saarloos 3

Cão Jindo da Coréia

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O Jindo é uma raça canina originária da ilha de Jindo na Coréia. Esta raça já existe há vários séculos mas não se sabe exatamente como chegou até a ilha de Jindo. A teoria mais aceita é a de que cães do tipo dos spitz nórdicos teriam chegado até a ilha e ficado isolados em seu interior até a construção da ponte que interliga a ilha de Jindo com outras na Coréia em 1970. durante todos os séculos em que esteve isolada a raça sedesenvolveu por seleção natural. Em seu país de origem os cães jindo também são conhecidos como “Jindo-Kae” ou “Jindo-kyon” (que significa cão-jindo em coreano).


Atualmente as leis coreanas protegem o cão Jindo, que é considerado um patrimônio natural da Coréia, e sua exportação é proibida por lei, mesmo assim muitos cães são levados para fora da Coréia principalmente por coreanos que habitam em outros países. Estes cães que têm sido levados para fora do país, especialmente a partir da década de 80, é que têm formado a base da criação da raça no ocidente, mas o jindo ainda permanece um cão raro.


Esta raça é famosa por seu olfato e sua grande memória, sendo utilizada como guarda de instalações militares militar em seu país de origem por sua capacidade de reconhecer uma enorme quantidade de pessoas diferentes e ainda assim permanecer atento para a presença de estranhos. Originalmente os jindos eram, e ainda são, grandes cães de caça, utilizados na caça ao cervo, ao javali, animais de toca, coelhos, roedores e outros animais, eles podem caçar sozinhos ou em matilha e os caçadores consideram que este cão trabalha muito bem em equipe, graças ao seu olfato apurado podem encontrar o rastro da presa mesmo dias depois dela ter passado pelo local.
Jindo 2

Esta raça é extremamente fiel e dedicada ao seu dono. Os jindos são cães muito inteligentes e equilibrados, corajosos e vigilantes, possuem um excelente senso de direção e hábitos muito limpos. Mas, apesar de muito inteligente e capaz de tomar as próprias decisões, o jindo é independente e orgulhoso, além disto normalmente só aceita ser adestrado pelo próprio dono, o que exige dedicação e paciência.

Jindo 3Cães desta raça são desconfiados com estranhos, podendo ser usados como cães de guarda, eles também podem ser dominantes com outros cães, especialmente se forem do mesmo sexo o que pode ocasionar brigas pela liderança do território.


Resistentes, rústicos e fortes, estes cães são bastante saudáveis. Cães desta raça precisam de muito espaço e exercícios para viverem bem ou podem desenvolver problemas de comportamento. Seu pêlo não necessita de cuidados especiais e só precisa ser escovado regularmente, pelo menos uma vez por semana, para a retirada de pêlos mortos.

Cão D’água Português

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O cão d’água português é uma raça originária de Portugal, especialista em auxiliar pescadores por toda a costa do país. A função do cão de água se assemelha a dos retrievers, só que, ao invés de aves ou coelhos, este cão busca peixes, redes de pesca e objetos do pescador que tenham caído na água. O cão d’água português pode ser utilizado para assustar os cardumes de peixes, direcionando-os até a rede, também era muito útil para apanhar com os dentes os peixes que escapassem das redes ou do anzol dos pescadores, e para levar recados de um barco para outro no mar ou para fazer a comunicação entre os barcos e as pessoas na praia. Sua constituição, assim como sua grande resistência física e seu gosto pela água o tornam um grande nadador, além de hábil mergulhador.

 
Embora o cão d’água tenha sido desenvolvido em Portugal, é possível que os seus ancestrais sejam originários da Ásia que tenham sido trazidos até a costa ibérica por invasões de bárbaros ou através dos mouros que teriam trazido seus cães para Portugal no século VIII. É provável que esta raça compartilhe os mesmos ancestrais que o poodle, outros ainda afirmam que seria aparentada com o barbet.
Cão d’água português 2Durante a década de 70 foi considerada a raça mais rara do mundo, chegando a estar representada apenas por 50 exemplares no final da década de 60, felizmente o cão d’água português se recuperou e atulmente, embora não seja popular, pode ser encontrado em diversos países como cão de companhia ou guarda de alarme. Um dos responsáveis pela preservação e recuperação da raça foi o Dr. Vasco Bensuade, um adimirador do cão d’água português.


Cão d’água português 3 Atualmente existem duas variedades de acordo com o pêlo, uma de pêlo longo e ondulado e outra de pêlo curto e encaracolado.
É uma raça resistente, robusta e enérgica. Está muito adaptado ao mergulho e ao nado. É inteligente e fiel, uma boa companhia. O cão d’água português precisa de exercícios e espaço, de preferência com a oportunidade de nadar. Sua pelagem deve ser escovada com frequência e seu visual típico precisa de tosa regular para ser obtido.

Spaniel D’água Irlandês

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O Cão d’água irlandês, spaniel d’água irlandês ou irish water spaniel é o maior dentre todos os spaniels. Esta raça é relativamente recente, suas origens datam do século XIX na Irlanda. A raça foi criada a partir de cruzamentos selecionados entre cães da raça poodle, setter irlandês e, provavelmente o barbet, alguns ainda sugerem que o Cão d’água português também seria um dos ancestrais do spaniel d’água irlandês. Esta raça alcançou no seu auge de popularidade durante o período entre as duas guerras mundiais quando foi exportado para vários países na Europa e Américas mas atualmente é bastante raro.


 

Spaniel d’água irlandês 2Este cão de olfato muito apurado é especialista na caça ao pato e outras aves selvagens, especialmente em regiões alagadiças onde pode exercitar suas habilidades como nadador. É um cão dinâmico, muito disposto e ativo, brincalhão e um bom cão de companhia ser for adequadamente exercitado. É muito dedicado e leal à sua família, desconfiado e arredio com estranhos, não é um bom guarda. Seu dono deverá ser paciente para educá-lo.


O spaniel d’água irlandês é um cão que precisa de bastante espaço e exercício para gastar sua energia ou pode desenvolver problemas de comportamento. Seu pêlo encaracolado é naturalmente repelente à água e deve ser escovado duas vezes por semana. Os donos devem cuidar da higiene de suas orelhas para evitar problemas de otite.

Pharaoh Hound

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O pharaoh hound, também conhecido como cão do faraó ou podengo do faraó é descendente dos antigos cães caçadores representados nos hieróglifos e pinturas dos antigos egípcios. Este cão, possui uma grande semelhança com algumas das representações do deus egípcio “Anúbis” e, conta-se que o próprio faraó Tutankamon possuia um pharaoh hound, chamado Abuwitiyuw, como companheiro. Estes cães egípcios acabaram se espalhando pelo mediterrâneo, levados em embarcações fenícias antes do declínio da civilização egípcia. Alguns destes cães permaneceram isolados na ilha de Malta, onde foram criados e adimirados como excelentes caçadores de coelhos até os dias atuais. Em 1979 Malta declarou o Pharaoh hound como “Cão Nacional de Malta” e cunhou moedas de prata comemorativas com o rosto de um cão da raça estampado.

O pharaoh hound é um cão veloz e ágil, excelente caçador, dono de excelente audição, olfato e visão. É aparentado com o ibizan hound, com o qual compartilha suas origens e a incrível aptidão para o salto, pharaohs são excelentes saltadores e devem viver em casas com muros altos por precaução e segurança do próprio cão.

Foto pharaoh hound 2

Cães desta raça são muito afetuosos, carinhosos, brincalhões, adoram crianças e são companheiros maravilhosos, dentro de casa, gostam de ficar sobre os sofás e almofadas sempre que possível. Estes cães são ativos e alegres, muito limpos e possuem pouco cheiro. Pharaoh hounds são cães de temperamento independente e, por isso mesmo, são pouco obedientes, mas são muito espertos e inteligentes.


Cães desta raça gostam de viver dentro de casa, em contato com a família, mas precisam de espaço e exercícios, não sendo considerados boas opções para a vida em apartamento, adoram passear e ter a oportunidade de “esticar as pernas” e, se possível correr. Seu pêlo é muito curto e não exige maiores cuidados, apenas uma escovação regular para remover os fios mortos e manter o pêlo brilhante. Este cão é resistente e saudável, mas como possui pouca gordura no corpo são mais sensíveis a anestésicos e podem ter reações alérgicas a produtos tóxicos, como inseticidas, mais facilmente do que outras raças de cães do mesmo peso.

Foto pharaoh hound 4

Otterhound

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O otterhound ou cão de lontra é, como seu nome sugere, uma raça especializada na caça à lontra. Esta raça foi criada na Inglaterra através de cruzamentos entre o bloodhound e raças de cães grifos franceses (grifos da vendéia e grifos nivernais), acredita-se que estes cães também tenham recebido influência do harrier e de cães terriers de pêlo duro. Embora a caça à lontra nunca tenha sido tão difundida quanto a caça à raposa  ou outros animais de pêlo na Inglaterra, o otterhound alcançou uma grande popularidade durante o século XIX quando matilhas inteiras eram utilizadas para encurralar a lontra até mesmo em tocas sob a água. A partir de 1970, com as restrições às temporadas de caça à lontra na Inglaterra a raça se tornou cada vez menos popular.


Este cachorro é um grande nadador, com pêlos oleosos e membranas entre os dedos para impulsionar seu nado. O otterhound também é muito resistente ao frio sendo capaz de nadar em águas geladas diariamente e, ao mesmo tempo, um bom caçador em terra firme com um olfato muito apurado.


O otterhound é um cão corajoso, obstinado e perseverante, sendo bastante teimoso quando quer algo, seu dono deve ser bastante paciente e firme para educá-lo. No geral esta raça tem um temperamento equilibrado, gentil e bem humorado, é um cão alegre, afetuoso e brincalhão, sendo um bom companheiro para toda a família.

Otterhound foto 2

Este cão é rústico e resistente, precisa de bastante espaço para viver bem, gosta de longas caminhadas e exercícios. Seu pêlo longo e ondulado deve ser escovado com frequência, pelo menos uma vez por semana, aumentando a frequência nos períodos de muda. Esta raça, como a maioria dos cães de grande porte, pode estar sujeita a incidência de displasia, um problema que podem ser evitados com a escolha consciente do filhote e dos pais da ninhada.

Cão de Crista Chinês

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É um bom cão de apartamentos, que precisa de passeios regulares. A variedade powderuff deve ser escovada regularmente. Como toda raça de cão de pequeno porte, deve-se escovar os dentes regularmente para evitar a formação de tártaro. Cães desta raça podem estar sujeitos a apresentar atrofia progressiva da retina, mas este é um problema genético que pode e deve ser evitado com a boa escolha do filhote e dos pais da ninhada.

O cão de crista chinês ou Chinese crested, como também é conhecido, é parte de uma família de cães pelados que inclui o xoloitzcuintle e o cão pelado do Peru. Não existe um consenso de qual seria a origem verdadeira dos cães pelados, mas com certeza trata-se de uma família de cães muito antiga da qual existem representações gráficas datando de milhares de anos. A raça se espalhou pelo mundo dentro de navios chineses, nos quais caçava ratos. A raça chegou a Europa por volta do século XIX, a bordo de navios chineses, e atraíu muita atençao graças ao seu visual exótico.




Chinese crested 3Embora seja menos conhecida, existe uma variedade do chinese crested que possui pelos abundantes em todo o corpo, esta variedade é chamada de “powderpuff” que em inglês significa, literalmente, as almofadas ou esponjas utilizadas pelas mulhers para aplicar maquilagem na face, devido ao uso comum de pó de arroz como cosmético antigamente esta variedade ganhou a designação em português de “esponja de pó de arroz”. A variedade mais conhecida é chamada de “hairless” que em inglês significa sem pêlos, mas mesmo esta variedade apresenta pêlos em determinadas áreas do corpo como a cabeça ( chamado de crista), patas (chamadas de meias) e cauda (chamada de pluma). Por seu aspecto pouco usual, os cães “hairless”, são os mais populares, mas os “powderpuff” são igualmente importantes para a raça pois as duas variedades devem ser acasaladas entre si para manter a saúde genética dos cães.

Os cães de crista chineses da variedade hairless possuem uma pele grossa e resistente, que cicatriza rapidamente. Além disto, esta variedade possui glândulas sudoríferas no corpo o que permite que suem para aliviar o calor ao invés de ofegar como os outros cães.

Chinese crested 2A raça é moderadamente ativa e bastante alegre, muito carinhosa e sensível sendo um cão de companhia por excelência. Apesar de suas qualidades como companheiro, o relacionamento desta raça com crianças pequenas deve ser supervisionado já que, por se tratar de uma raça de pequeno porte, brincadeiras infantis podem vir a machucá-la. O cão de crista chinês é uma raça para o interior das residências, ele aprecia o contato próximo com a família, teme a solidão e é sensível ao frio e à insolação (especialmente os hairless). Esta raça é desconfiada com estranhos e pode latir para dar o alarme. É um cão de vontade forte, considerado teimoso (61ª colocação no ranking de inteligência canina de Stanely Coren) sua educação deve começar cedo, e exigirá paciência do seu dono.