CUIDADOS DIÁRIOS COM O SEU CÃO

sábado, 4 de setembro de 2010 | Published in | 0 comentários


Os animais de estimação são maravilhosos, além da amizade, temos companhia, alegria, diversão e podemos até prevenir doenças ou melhorar nossa saúde. Nos dão muito carinho e alegram a nossa vida. Ter um animal de estimação é terapêutico, mas para tê-lo é preciso seguir algumas regras básicas, começando pelo espaço que você tem em casa. Se você acaba de ganhar ou comprar um animalzinho, leia com atenção esses conselhos.

Se for um cachorrinho devemos dar banho a cada duas semanas com um shampoo suave para bebês e secá-lo bem.

Não devemos deixá-lo engordar, e para isto o melhor é levá-lo a passear no parque para que corra bastante. O exercício é super importante para a saúde dele.

Se for um cachorrinho muito peludo, a cada três ou quatro semanas você, deve levá-lo a uma pet shop para fazer uma tosa. Isto vai ajudá-lo a se manter mais limpinho.

Devemos ter as vacinas em dia e levá-lo ao veterináio para fazer análise de fezes e urina para saber se ele precisa ser desparasitado ou se tem algum problema nos rins, já que as mudanças de temperatura podem afetar o sistema imunológico deles, aumentando assim o risco de doenças infecciosas.

Nunca dê comida de gato ao cachorro ou vice-versa. Os gatos precisam quatro vezes mais de proteínas do que os cachorros e podem desenvolver deficiências protéicas se não forem alimentados de forma correta. E os cachorros por outro lado, podem ter problemas nos rins se tiverem uma alimentação muito rica em proteínas.

A IDADE DO CÃO:

Ouvimos muito dizer que um ano para o cachorro representa sete anos do homem. De uma certa forma, isto não deixa de ser verdade, mas existe uma correspondência que varia de acordo com as fases da vida do animal, ou seja, quanto mais novo for o cão, mais significativo é o tempo. À medida em que ele vai envelhecendo, o tempo (comparativamente ao do homem), tem um valor menor.
. quando o cão tem 1 ano, multiplica-se sua idade por 15 para comparar com a do homem, isto é, 15 anos;
. quando o cão tem 2 anos, multiplica-se por 12, representando 24 anos para o homem;

. quando o cão tem 5 anos, multiplica-se por 7, correspondendo a 35 anos do homem;
. quando o cão tem 10 anos, multiplica-se por 6 e ele teria 60 anos se fosse um homem;
. quando o cão está com 15 anos, multiplica-se por 5, eqüivalendo a 75 anos do homem.

Em seu primeiro ano de vida, o cão se desenvolve 15 vezes mais rápido que um homem, sendo este o período de maior desenvolvimento do animal. A maioria das raças de grande porte continua crescendo, pelo menos, até os 18 meses de vida e, alguns continuam até os 24 meses de vida.

ADESTRAMENTO APRENDA COMO EDUCAR SEU CÃO:

É importante que seu cãozinho seja condicionado a fazer as coisas certas desde filhotinho. Comece a educá-lo no dia da chegada dele ao novo lar, ele deve aprender a ter obediência e saber quem são os donos da casa. Para educar seu bichinho será necessário Ter paciência e determinação. Primeiramente devemos lembrar que o animal não entende nada do que falamos, ele apenas observa o jeito como o tratamos e acaba condicionado a obedecer certas palavras, é importante que se use palavras curtas e firmes demostrando exatamente o que elas significam, como por exemplo "não", "aqui", "fora", sempre dando a entonação certa do que cada uma significa. Quando se quer ensinar a um cão o que é certo e o que é errado, além de falar com firmeza tem que monstrar o que você está querendo dizer. Ex: se o cãozinho fez xixi pela primeira vez no lugar errado (porque ele ainda não sabe onde é o certo), pega-se o animal pela parte de cima do pescoço, leve-o até o xixi errado e fale firmemente "não" então leve-o para o local onde ele deve sempre fazer suas necessidades e diga com uma voz mais suave "aqui", sempre apontando para o local que é o certo. Aí o cãozinho vai começar a entender o que significa cada palavra. E toda vez que ele fizer xixi ou cocô no lugar errado repita o mesmo gesto, mostrando para ele o que é certo e errado. Tudo que você quizer ensinar deve ser desta maneira. Vejamos outro exemplo: se você deseja que ele aprenda a sentar ou dar a patinha, primeiro mostre para o cão o que é a patinha e diga em bom tom "dá a patinha", e mostre o que é que você está querendo dizer com gestos (pegue a patinha dele e levante). É importante que cada vez que ele acertar você faça um carinho e demonstre que gostou muito para ele aprender que acertou. Outra dica é jamais demonstrar a um animal que você está com medo dele. Você é o dono da casa e ele deve obediência e respeito à você. Não permita que ele rosne para os outros e nem avance em ninguém. Mas se o que você quer é um cão de guarda, é importante procurar um adestrador profissional. O cachorro deve começar a ser adestrado aos seis meses. Recomenda-se procurar profissionais com referência, porque há pessoas que acham que batendo no animal ele irá aprender e isto não é verdade. Não faz parte do adestramento bater no cão, deixá-lo isolado a maior parte do tempo e nem provocá-lo. Violência não ensina nada, agindo assim seu cão se tornará agressivo e não adestrado. Cuide sempre bem e com carinho o seu melhor amigo.

CÃES EM APARTAMENTO:

Pense no bem estar do seu melhor amigo Se você mora em apartamento e pretende comprar um cão, antes de adquirir veja se é permitido animais no seu prédio, se for, ótimo, o segundo passo é descobrir que tipo de cachorro você quer, sempre levando em consideração o tamanho do local que o bichinho irá ficar. Antes da escolha aprenda como se comporta cada raça, quais os mais indicados para viver em apartamento, e saiba que a vida de seu companheiro depende absolutamente de você. Bem, já que você resolveu que quer um novo companheiro, então vejamos alguns toques indispensáveis para uma boa harmonia do cão com o local que ele irá viver. Cães de grande porte não devem viver em apartamento, muitos deles acabam sofrendo de uma doença chamada de displasia coxo-fumeral, que é um problema de postura e aprumo por falta de movimentação. Não deixe seu companheiro o dia todo restrito a um pequeno pedaço da casa (como a área de serviço, por exemplo), ele pode apresentar problemas de comportamento e físicos. Objetos perigosos e de valor devem estar longe do alcance do cão, pois ele pode destruir facilmente, ou até mesmo sem querer com o balançar do rabo. O animal deve passear no mínimo três vezes por semana. Escolha um só lugar para colocar a comida e a água de seu cãozinho. Só adquira um bichinho se você tiver certeza de que vai poder cuidar dele com todo o carinho. Não se esqueça que o bem estar de seu cão está nas suas mãos. As raças mais indicadas para se ter em apartamento são: * Beagle * Bichon Frisé * Basset Houd * Chihuahua * Cocker Spaniel Inglês * Cocker Spaniel Americano * Dachshund Miniatura * Lhasa Apso * Maltés * Pincher * Poodle * Pequinês * Pug * Shar Pei * Schnauzer Miniatura * Shih Tzu * Scottish Terrier * Westie Terrier * Yorkshire Terrier Existem muitos cães de grande porte que vivem em apartamentos e tem uma vida normal e saudável, mas para isto o dono do animal tem que dedicar um tempo e atenção bem maior. As raças maiores necessitam de passear na rua pelo menos uma vez por dia, o dono deve levar o cão aonde ele possa correr. Os cuidados com objetos devem ser redobrados, pois só com o caminhar do cão ele pode destruir alguma coisa. Então se sua escolha mesmo em apartamento for um cão de grande porte prepare-se: o bem estar de seu melhor amigo depende de você! Veja algumas raças de grande porte. * Americam Pit Bull Terrier * Afghan Houd * Akita * Boxer * Chow Chow * Doberman * Dogue Alemão * Golden Retriever * Husky Siberiano * Labrador * Old English sheepdog * Pastor Alemão * Pastor Canadense * Pastor Belga * São Bernardo Agora que você já escolheu qual será seu novo companheiro, aprenda algumas leis que terão que ser obedecidas dentro de um prédio (onde é permitido cachorro). Por lei, qualquer pessoa dentro de um apartamento pode ter um cão, desde que ele não perturbe nem faça barulho das 22h às 7h, não coloque em risco a segurança de outros moradores, não suje as áreas do condomínio. Os cães de pequeno porte geralmente são mais bem aceitos por vizinhos. Se você pretende ser um criador de animais cuidado! Por lei é proibida a criação de animais em apartamentos. A legislação é muito rigorosa com o número de animais que podem viver em um mesmo apartamento.
CUIDADOS COM O VERÃO:

Com a chegada do calor do verão é tempo de praia, sol, sucos e comidas leves. Estamos sempre pensando em como nos refrescar. Mas não podemos esquecer dos nossos amigos peludos e temos que tomar algumas medidas simples para que eles enfrentem o verão saudáveis. Lembre-se de tomar os devidos cuidados para que não entre água nos ouvidos de seu amiguinho durante os banhos. Coloque sempre algodão para evitar a entrada da água. Se ele gostar de nadar, preste bastante atenção nos ouvidos dele e tome os cuidados indicados pelo veterinário. Ácaros, fungos e bactérias, causadores da otite, adoram ambientes úmidos e escuros, exatamente como o interior das orelhas do seu pet. Sem contar que é comum acontecer um aumento da produção de cerume durante o período de temperaturas mais elevadas. Isso facilita as condições ideais para a otite. A limpeza adequada é a melhor medida de prevenção. Todos os animais podem sofrer de desidratação, que é a perda excessiva de água do corpo. Os sintomas iniciais mais freqüentes são vômitos, diarréias e o emagrecimento. Deixe sempre água fresca disponível para o seu amiguinho. E, atenção com as saborosas misturas de ração seca com ração pastosa, que eles tanto gostam. Coloque a quantidade exata para a refeição porque os restos, com o passar do tempo, podem fermentar e causar problemas digestivos, vômitos ou diarréias. Que se forem persistentes, correm o risco de ocasionar a desidratação. Não deixe seu amiguinho em locais abafados ou que não tenham um abrigo para protegê-lo do sol. E também evite passear com animal nos horários mais quentes. Além do sol incidindo diretamente sobre ele, o calor da superfície pode causar-lhe queimaduras. Converse com o médico veterinário de sua confiança para esclarecer suas dúvidas. Cuidados com os pêlos dos cães Os vários tipos de pelagem dos cães exigem cuidados diferentes para que eles permaneçam bonitos, saudáveis e é outro fator importante que deve ser considerado na hora da escolha do filhote. Alguns animais necessitam de maiores cuidados do que outros. Isso envolve tempo, disponibilidade e, muitas vezes, dinheiro. Portanto, informe-se adequadamente a respeito do bichinho que você irá adquirir para se certificar de que poderá suprir suas necessidades. Eles devem ser acostumados desde pequenos à escovação para que a aceitem bem ao longo de toda a vida. Além disso, é no momento dos cuidados com os pêlos que eventuais problemas de pele e pelagem podem ser percebidos. Raças de cães de pêlo curto e liso geralmente exigem cuidados simples em relação à manutenção da pelagem. Escovação e banhos regulares dão conta do recado. Cães de pêlo duro necessitam de ser penteados regularmente, mas com maior freqüência. No caso de animais com pêlos compridos, os cuidados devem ser maiores. Eles precisam ser escovados diariamente para evitar que os pêlos embaracem. Pergunte ao veterinário de sua confiança a freqüência ideal dos banhos e os cuidados que os pêlos de seu animalzinho necessitam.

CUIDADOS DIÁRIOS COM O SEU CÃO:

Como pegá-lo: Levante o cão passando-lhe um braço em volta do peito e das patas anteriores e o outro braço sob os quartos traseiros. Coloque-o em uma mesa para poder cuidar dele melhor.

Como mante-lo imóvel: Ao colocá-lo de pé, ordene que fique quieto e segure a coleira com um polegar ou uma das mãos sob o corpo dele. É bom que ele fique em um tapete de borracha para evitar que escorregue
Cortando as unhas: Corte somente a parte branca da unha. É mais fácil cortá-las após o cão ter tomado banho pois ficam mais macias. Tenha cuidado para não cortar o tecido vivo (área rosada no interior da unha). Para minimizar o risco de sujidade entre os dedos, mantenha os pelos aparados e examine as patas depois dos passeios.

Limpando os olhos: Muitos cães acumulam muco no canto dos olhos. Segure a cabeça dele com firmeza e lave os olhos usando um algodão úmido para cada olho. Esta ato torna-se bem mais fácil quando o cão já compreende as ordens "senta" e "quieto". Examinando a boca: Procure utilizar recompensas de comida para ensinar o cão a deixar que lhe abra a boca para ser examinada. A queixada deverá ser segura suavemente mas com firmeza. Deve-se verificar os dentes e gengivas uma vez por semana. Algumas raças precisam de limpeza nas dobras dos lábios e de uma verificação mais regular das gengivas. Utilize hastes flexíveis para remover a sujeira.

Escovando: Faça massagens longas e firmes ao longo do corpo do cão. Escove todo o pêlo, incluindo a cauda e as patas. Se o cão tem pelos compridos, podem criar um emaranhado por baixo das pernas. Tenha sempre muito cuidado ao pentear estas áreas porque a pele dessa zona de seu corpo é mais sensível.
Orelhas peludas: Use hastes flexíveis, úmida, para limpar as orelhas. Remova o excesso de pelos do interior das orelhas com uma pinça própria ou com os dedos.

Hora de Escovar os Dentes... Limpeza de tártaro, tratamento de canal, aparelhos ortodônticos e uma série de técnicas e equipamentos vêm sendo desenvolvidos para cuidar da saúde bucal dos animais de estimação. É o fim da era do "bafo de onça" nos pets. Tratamentos dentários sofisticados estão disponíveis para cães e gatos, visando a saúde bucal e, conseqüentemente, a saúde como um todo. As doenças periodontais (que comprometem a gengiva e as estruturas abaixo), quando não tratadas e em estágios avançados, funcionam como porta de entrada para bactérias na corrente sangüínea, podendo lesar órgãos vitais do animal. A forma mais adequada de prolongar a dentição saudável dos cães e gatos é a prevenção, iniciada quando ainda pequenos. Os veterinários indicam a escovação dos dentes de animais jovens - com escovas especiais, disponíveis em pet shops - para que se familiarizem desde cedo com essa prática. A escovação auxilia na prevenção do acúmulo da placa bacteriana (formada por resíduos alimentares e bactérias) e do tártaro (calcificação da placa bacteriana), que é o responsável pelo início da maioria dos casos mais graves. Os médicos veterinários alertam que outro fator fundamental para a manutenção da dentição saudável é a alimentação. A adoção da ração seca no cardápio diário reduz o acúmulo da placa bacteriana, retardando todo o processo. A prevenção evita que os animais necessitem de tratamentos dolorosos, incômodos, e muitas vezes, caros. Consulte o médico veterinário de sua confiança para maiores informações.

OTITE:

Conheça mais sobre essas inflamações nos ouvidos de cães e gatos Entre os problemas nos ouvidos de cães e gatos, a otite externa é um dos que mais leva os animais aos consultórios veterinários. A otite é um processo inflamatório, geralmente ocasionado por ácaros, fungos ou bactérias, que encontram nos ouvidos dos pets, o ambiente ideal para se proliferar. O agente causador do problema deve ser identificado pelo médico veterinário, para que ele indique o tratamento adequado para o seu combate. Quando não medicadas, as otites externas tornam-se crônicas, podendo evoluir para quadros de otites médias e internas. Isso dificulta o tratamento e aumenta o sofrimento do bichinho. Em casos crônicos raros de otite interna, o animal apresenta sintomas neurológicos. Portanto, não descuide e anote os principais sintomas: coceira, mau cheiro no ouvido, balançar a cabeça e incliná-la para um dos lados, excesso de cera, alteração da cor e da textura da pele do ouvido.

DICAS: - Coloque chumaços de algodão nos ouvidos dos animais na hora do banho para evitar que entre água. A umidade favorece a proliferação das bactérias. - Os ouvidos devem ser limpos regularmente. - Animais de orelhas grandes e peludas têm predisposição a desenvolver o problema. As orelhas dificultam a circulação de ar, facilitando a multiplicação das bactérias. Mantenha a higiene em dia. Consulte o médico veterinário de sua confiança para maiores informações.
SAÚDE BUCAL E ODONTOLOGIA:

Aprenda como cuidar dos dentes de seu animalzinho A saúde bucal de um cão, assim como as vacinas, os exercícios físicos e uma boa alimentação, é indispensáveis para uma vida saudável. Não é frescura não! O animal deve ser levado ao veterinário para prevenir doenças bucais periodicamente e fazer um tratamento diário em casa. Uma coisa que alguns acham normal é o "bafo" nos animais, mas além de não ser normal nem legal é uma doença que pode ter inúmeras causas. A principal causa do mal hálito é a placa bacteriana que fica sobre os dentes. Os responsáveis por essa placa são os resíduos de alimentos, saliva, células mortas, etc. que ficam presos nos dentes e depois de um tempo sofrem uma fermentação causando o "bafo". Além de ser horrível o cão possuir mal hálito, é muito prejudicial para a dentição e saúde, porque com o tempo essas substâncias que ficam "coladas" nos dentes dando mal cheiro, passam a agredir o periodonto que é o responsável pela sustentação e proteção dos dentes, causando uma doença chamada periodontal. As características desta doença são: inchaço da gengiva, dor de dente, vermelhidão e sangramento. Depois de algum tempo sem ser tratada esta inflamação na gengiva causa a perda de dentes e pior ainda quando esta bactéria entra na corrente sangüínea causando problemas em órgãos vitais como o fígado, os rins e o coração. E aí o que era apenas um mal hálito acaba comprometendo a saúde do animal. O tártaro é outro componente que causa mal hálito no animais. Na verdade o tártaro é o acumulo da placa bacteriana mineralizada pela saliva. O tártaro deixa os dentes com um cor mais escura e com a superfície irregular ( o que facilita mais a absorção dos resíduos), por isso o tratamento deve ser feito logo que a doença for detectada pois cada dia que passa esta doença vai se agravando. O tratamento é baseado na remoção do tártaro, tanto do que está acima da gengiva quanto o que está preso nos dentes, depois é feito um polimento nos dentes deixando-os bem lisinhos afim de evitar o acúmulo de resíduos. Nesse tratamento é necessária e indispensável a anestesia geral, para facilitar e garantir toda a retirada do tártaro. Infelizmente esta doença (mesmo depois da remoção do tártaro) não tem cura, ela atinge em média 80% dos cães e gatos mais velhos. Embora não tenha cura existem tratamentos de higiene bucal diária que ajudam bastante no controle da doença (periodontal). O tratamento depende totalmente da participação do dono do animal. Além de ter que levar seu cão periodicamente ao veterinário é necessária uma higiene bucal diária que só você pode fazer pelo seu bichinho. Outro problema comum na dentição de cães e gatos é a persistência dos dentes de leite. Após os 6 ou 7 meses de vida de um animal o normal é a troca da dentição de leite pela definitiva, mas quando isto não acontece ocorre um problema chamado de oclusão, que é quando os de leite não caem e começam a nascer os outros, causando mal posicionamento dentário, desgastes do dentes e traumas na gengiva, o que também pode levar a doença periodonta.l Por isso se você notar que os dentinhos de seu animal não estão caindo e que já estão nascendo novos dentes, leve seu bichinho imediatamente a um veterinário, para que ele faça a extração dos dentes de leite, afim de evitar problemas maiores. Outro grande perigo é dar ossos de verdade para os cães roerem, eles podem causar fraturas e desgastes nos dentes. Essas fraturas que algumas vezes não são percebidas pelo o dono do animal, causam dor , infecção e até a perda do dente. Neste caso é necessário um tratamento de canal. Outros tratamentos odontológicos como aparelho ortodôntico, implantes, próteses, obturação de cáries, etc. também são comuns e indicados para animais. Conclusão: para o seu bichinho ter uma dentição perfeita, sem dor, sem sofrimento e principalmente sem mal hálito é necessário que você o leve para uma consulta bucal, depois inicie um tratamento de higiene diária e que volte ao veterinário periodicamente. Seu bichinho vai poder sorrir para você com muito mais alegria.



VACINAS E PREVENÇÃO DE DOENÇAS:

Proteja o seu cão de doenças graves, principalmente os filhotes. A vacinação deverá ser feita mensalmente, entre os dois e quatro meses de idade e, depois, uma vez por ano. Animais doentes não devem ser vacinados. Vacinas:

Óctupla - previne oito doenças graves. 1ª - Cinomose: causada pelo vírus paramixovírus, é uma infecção no sistema respiratório, causando corrimento nasal e ocular, tosse, podendo evoluir para uma pneumonia. Prostração, diarréia, vômito (com ou sem sangue), perda de apetite, febre, pata grossa e com descamação. Esta virose se chegar ao cérebro pode causar paralisia. Geralmente é fatal. Pode ser curado mas as chances são pequenas podendo deixar seqüelas como mancar, tique nervoso e epilepsia. 2ª - Coronavirose: o vírus causador é o Coronavírus canino. Causa inflamação no estômago, intestinos e fígado. Diarréia (com ou sem sangue), vômito, perda de apetite e prostração. A chance de cura é alta. 3ª - Parvovirose: o vírus é o Parvovírus canino 2. Os sintomas são os mesmos da coronavirose porem muito mais intensos. A diarréia por exemplo tem sangue e é muito fétida. O cão fica desidratado, deprimido e febril e com a possibilidade de o músculo cardíaco inflamar e infeccionar, causando a morte súbita. A chance de se salvar um filhote é remota. 4ª e 5ª - Leptospiroses Icterohaermonhagiae e Canícola: ambas causam morte por ação da bactéria leptospira (há dois tipos). Elas entram no organismo do cão atravessando seus poros ou por ingestão. Encontram-se na urina de ratos, em cães já infestados e em água (quando chove). Causam febre alta, dores abdominais e, na icterohaermonhagiae, o animal expele sangue na urina e nas fezes. É bastante difícil salvar o animal e, se for o caso, o mesmo poderá vir a ter problemas renais. 6ª - Parainfluenza: causada por vírus, bactérias ou protozoários, é um mal respiratório que culmina em muita tosse e pneumonia, podendo levar até à morte. Ocorre também febre alta e conjuntivite. Um filhote pode ser salvo caso o mal não venha acompanhado de outras viroses graves. 7ª e 8ª - Hepatites Infecciosas (Adenovirose 1 e 2): são transmitidas pelo vírus CAV-1 e CAV-2, respectivamente. São muito raras em cães. Atingem o fígado, rins e olhos. Os sintomas iniciais são febre alta, forte dor abdominal, perda de apetite, congestão das mucosas, conjuntivite, corrimento nasal, aumento dos gânglios do pescoço, opacidade córnea, dificuldade na respiração devido aos problemas pulmonares (chegando a edema pulmonar, pneumonia e muita tosse), depressão, convulsão, hemorragia nasal e de pele. A chance de se salvar um filhote é baixíssima. Anti-rábica: proteção importante. A raiva é transmitida pela saliva de cães e morcegos que sejam portadores do vírus Rhabovírus, por mordida ou por contato da saliva com alguma ferida. O cão perde o apetite, fica com os pêlos arrepiados, torna-se agressivo, tem salivação intensa, as pupilas ficam dilatadas, faz um movimento como se estivesse mordendo o ar emitindo latidos agudos, evita o contato com a água e apresenta convulsões. Caso o animal chegue a este estágio, não há mais cura. Detectando o mal no princípio, é curável.

Pneumodog: afasta os males respiratórios. Esta vacina aumenta a resistência aos vírus causadores de viroses graves e de pneumonia. Um dos sintomas desses males é a tosse profunda, corrimento nasal, ocular e febre. A perda de peso devido a estes sintomas podem prejudicar o desenvolvimento dos filhotes que, debilitados, podem abrir portas para males fatais. Como prevenir: evitar o contato com animais doentes é um ótimo começo. Mesmo assim, diversos vírus causadores destes males permanecem por bastante tempo em ambientes infestados. Podem ser transmitidos pelo ar, água ou serem portados sem que se note, no período de incubação. Somente com a vacinação o controle é possível. Desinfetando um ambiente aonde ocorreu virose: jogue fora os objetos que foram utilizados pelo animal doente; uma vez por semana, durante um mês, lave todos os locais onde ele fazia as necessidades, com Cândida (água sanitária). Após três meses pode colocar outro cão no local, exceto nos casos de Parvovirose e Coronavirose onde recomenda-se faze-lo somente após três anos, pois são vírus muito resistentes.

Passeios: não é recomendado antes dos 135 dias (15 dias após a 3ª dose da Óctupla). Filhotes que merecem cuidados especiais: Rottweiler e Dobermann: vacinar também aos 150 e 180 dias, pois seus organismos são sensíveis e mais propensos a contrair Parvovirose e Coronavirose. Caso aconteça, geralmente leva o animal ao óbito. Filhotes de cães "micros": o organismo deles é mais delicado. Divida a vacinação mensal em duas etapas quinzenais - na 1ª quinzena dê as vacinas contra Coronavirose e Parvovirose e na 2ª quinzena, dê as outras. Siga o calendário abaixo e dê as vacinas para não correr nenhum risco: - Óctupla (V-8) com 60 dias de idade - Pneumodog com 75 dias de idade - Óctupla (V-8) com 90 dias de idade - Pneumodog com 105 dias de idade - Óctupla (V-8) com 120 dias de idade - Anti-rábica com 5 a 6 meses de idade Não se esqueça: reforce anualmente todas as vacinas

VIAGENS E ANIMAIS:

Como fazer para levar seu bichinho junto com você sem problemas Se você pretende viajar de avião faça já a reserva, pois as companhias aéreas só aceitam um animal por vôo. O principal antes de cada viagem é preparar seu animal para que ele tenha conforto e segurança durante todo o percurso. Cuidados básicos: é indispensável levar seu animal a um veterinário para fazer um check-up no mínimo trinta dias antes da viagem; nunca dê muita comida nem muita água! antes do embarque, ele pode enjoar durante o vôo; tenha certeza de que ele está com todas as vacinas em dia; prefira vôos noturnos, é mais fresquinho para o animal; compre uma caixa de transporte grande? e confortável (algumas companhias exigem caixas de fibra de vidro ou plástico), coloque dentro dela paninhos ou jornais para ficar mais confortável, coloque também uma vasilha com ração e alguma coisa que seu animal esteja acostumado a brincar, assim ele ficará mais tranqüilo e familiarizado durante a viagem; use um fecho seguro na porta da caixa; tenha um cartão de identificação ( com o nome do responsável e endereço de onde ele vai ficar) preso ao pescoço de seu animal para em caso de emergência seu bichinho não ficar perdido; exercite seu animal o máximo possível antes da viagem, assim ele ficará mais cansado e irá relaxar e dormir durante a viagem. Para qualquer viagem aérea (interestadual ou internacional) os documentos exigidos são: atestado de saúde feito por um veterinário; Guia de Transporte Animal (GTA): documento do Ministério da Agricultura atestando a sanidade do animal ( pode ser feito através de veterinários credenciados no Ministério da Agricultura; carteira de vacinação em dia; Vistos consulares ou tradução juramentada dos documentos brasileiros (só se o país de destino exigir) Se você pretende viajar de carro e quer levar seu animalzinho junto, lembre-se que você precisa fazer algumas coisinhas indispensáveis para seu animal ter uma viajem tranqüila e segura. Cuidados antes da viagem: Escolha as horas mais frescas para viajar (manhã, fim de tarde ou noite), seu animal sente mais calor que você; Em caso de viagens interestaduais, retire o Guia de transporte animal (GTA), evitando multas e apreensão do animal durante a viagem; Leve ao veterinário e pegue um atestado médico; Certifique-se que ele está com as vacinas em dia; Não dê comida antes da viagem, ele pode enjoar; Se seu animal é muito agitado ou é um gato, o mais recomendado é transportá-lo em caixas de transporte de animais, pois assim o animal e você terão uma viagem mais tranqüila. Se for um cão de grande porte, pode ser levado em um reboque especial para cães ou colocado dentro do carro com cinto de segurança especial também. Coloque na coleira a identificação do animal (nome, endereço e telefone do responsável).

Cuidados durante a viagem: Você deve parar pelo menos uma vez a cada hora, para o cão andar um pouco, fazer xixi ou cocô e beber um pouco de água e descansar; Nunca deixe seu animal dentro do carro fechado, mesmo com as janelas entreabertas o carro é um lugar muito quente: Mantenha seu bichinho com coleira sempre junto de você nas paradas, ele vai se sentir mais seguro; Procure viajar com as janelas abertas para ventilar bastante dentro do carro, seu cãozinho sente mais calor que você; Prefira os horários mais fresquinhos (de manhã cedo, final de tarde, a noite); Não coloque música alta nem grite durante toda a viagem. Se você seguir estas dicas, certamente seu companheiro terá uma viagem agradável e tranqüila.



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